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Foto do escritorCoocacer Araguari

A EXPERIÊNCIA DO ISE B3 NA AGENDA 2030 E NOS ODS



Esta publicação traz uma perspectiva atualizada da experiência de incorporação da Agenda 2030 e dos ODS à metodologia de seleção de empresas para a carteira do ISE B3. Inclui uma breve contextualização do tema; uma explicação sobre a perspectiva e o referencial adotados para aplicação dessa agenda às empresas; a descrição das perguntas incluídas no questionário; os resultados de sua aplicação em 2019 e um olhar sobre os próximos passos do ISE B3 no tema.


Dentre os resultados observados em 2019, destaca-se o elevado nível de adesão das empresas participantes à Agenda 2030 e seus ODS: 75% declaram adotá-los como parte formal do seu processo de planejamento estratégico, refletidas em objetivos, com indicadores e metas; e 94% declararam utilizá-los para identificar e integrar aspectos relevantes de sustentabilidade em seus negócios. Dentre essas, 88% declararam identificar a relação direta e relevante entre as suas práticas empresariais e a Agenda 2030, por meio da priorização dos ODS mais relevantes para seus negócios, com base em uma análise de materialidade.


A partir dessa análise, quatro ODS se destacam como priorizados por mais de 3 em cada 4 empresas: o ODS 9 (indústria, inovação e infraestrutura, com 96%); ODS 8 (emprego digno e crescimento econômico, com 83%), ODS 13 (combate às alterações climáticas, com 77%) e ODS 7 (energia acessível e limpa, com 75%). No extremo oposto, chama atenção o grupo de quatro ODS não analisados ou não percebidos como prioritários por praticamente 7 em cada 10 empresas: ODS 10 (redução das desigualdades), ODS 17 (parcerias em prol das metas), ODS 2 (fome zero) e ODS 6 (água limpa e saneamento), não priorizados ou analisados por 71%, 71%, 69% e 67% das empresas, respectivamente.


Perguntas adicionais investigam em que medida as práticas de gestão adotadas pelas empresas em função dos ODS que priorizaram indicam sua sintonia com as premissas centrais da Agenda 2030: urgência, escala, inclusão, integração e indivisibilidade. Nesse sentido, revela-se também um elevado grau de adesão, mas ainda com desafios, especialmente em relação ao monitoramento, avaliação e comunicação dessas práticas.


Com base nos aprendizados aqui registrados, o ISE B3 seguirá aprimorando sua abordagem sobre o tema, ampliando seu diálogo direto com empresas, investidores e demais partes interessadas para, assim, contribuir de modo responsável e transparente para o avanço da agenda do desenvolvimento sustentável e para o aprimoramento das práticas de sustentabilidade empresarial à luz da Agenda 2030


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